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STF abre quarto inquérito para investigar Raupp na Lava Jato

O processo tem como objetivo apurar as denúncias de que ele teria cometido crimes de corrupção passiva, tráfico de influência e lavagem de dinheiro

atualizado

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Marcos Oliveira/Agência Senado
Entrevistas Diversas
1 de 1 Entrevistas Diversas - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de mais um inquérito contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO). O processo tem como objetivo apurar as denúncias de que o peemedebista teria cometido crimes de corrupção passiva, tráfico de influência e lavagem de dinheiro. Este é o quarto pedido de investigação solicitado à Corte pela Procuradoria Geral da República (PGR).

O novo pedido da PGR se baseia na delação premiada do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras. Em depoimento, o lobista afirmou que a empreiteira gaúcha Brasília Guaíba teria procurado Raupp para intermediar negócios com a estatal. Em troca, o parlamentar exigiria doações de campanha.

Em nota, Raupp negou as acusações e criticou a delação premiada de Soares, que classificou de “mentirosa e grotesca”. “Essa delação beira o senso do ridículo por carecer de qualquer indício de veracidade. É uma estória com enredo totalmente fantasioso e que não se sustentará por muito tempo”, diz o texto

Caberá, agora, à Procuradoria Geral da República avaliar as suspeitas e decidir se há ou não indícios para que ele responda a uma ação penal. Ao autorizar a abertura de inquérito, Teori ressaltou que a decisão sobre o que investigar é da PGR e que compete ao Supremo somente acompanhar a regularidade do processo “Observadas essas circunstâncias, nada impede a instauração do presente inquérito, a fim de que se apure suposta prática dos crimes atribuídos aos investigados”, declarou Teori.

Na semana passada, Teori determinou a abertura de um outra inquérito contra Raupp, dessa vez baseado no acordo de delação premiada de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras. Em depoimento ao Ministério Público Federal, ele acusou Raupp de receber propina em contratos da BR Distribuidora, subsidiária da estatal petroleira.

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