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Senadores aprovam PEC do Teto dos Gastos em 1° turno

Antes de a emenda constitucional ser promulgada, será necessária votação em segundo turno no Senado

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Texto-base da PEC do Teto dos Gastos Públicos foi aprovado por 61 votos favoráveis e 14 contrários
1 de 1 Texto-base da PEC do Teto dos Gastos Públicos foi aprovado por 61 votos favoráveis e 14 contrários - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Senado aprovou o texto-base da proposta de emenda à Constituição que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos por 61 votos favoráveis e 14 contrários . A votação foi em primeiro turno, e precisará ser feita uma segunda análise antes da promulgação.

A PEC do Teto dos Gastos já foi aprovada em dois turnos pelos deputados. Na primeira rodada, o placar foi de 366 a 111, com duas abstenções. Já na segunda, a medida obteve 359 votos a favor e 116 contra, também com duas abstenções.

A proposta prevê que o crescimento das despesas do governo estará limitado à inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior por um período inicial de 10 anos, quando o presidente poderá então solicitar uma mudança no indexador por mandato, até que sejam completados 20 anos. A exceção é 2017, quando o limite vai subir 7,2%, alta de preços prevista para todo o ano de 2016, como já consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem.

Os gastos com saúde e educação, por sua vez, têm critérios específicos: as despesas nessas áreas continuarão a seguir um patamar mínimo, que serão os valores previstos para 2017. No caso da educação, são 18% da receita de impostos. Na saúde, 15% da Receita Corrente Líquida (RCL). A partir de 2018, o mínimo em ambas as áreas passará a ser atualizado pela inflação e não estará mais vinculado à receita.

O rol de penalidades em caso de descumprimento do limite de despesas — ainda mais duro do que na proposta enviada pelo governo — também foi referendado pelo plenário da Câmara. As principais delas são a proibição de reajuste do salário mínimo além da inflação (em caso de estouro do teto pelo Executivo) e o congelamento de salários do funcionalismo público.

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