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Rodrigo Maia defende regime de urgência para reforma trabalhista

O presidente da Câmara dos Deputados reforçou a importância do projeto citando a quantidade de brasileiros desempregados no país

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
rodrigo maia
1 de 1 rodrigo maia - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem trabalhado para se reeleger no comando da Casa, afirmou nesta segunda-feira (16/1) que a reforma da legislação trabalhista tem de tramitar em regime de urgência. “O Brasil caminha para ter 14 milhões de desempregados e muitos dos problemas do desemprego tem a ver com uma lei trabalhista que protege muito, mas tem tirado o emprego dos brasileiros e tem colocado esses empregos em outros países”, afirmou o democrata, citando como exemplo o Paraguai, que tem abrigado empresas brasileiras que fogem da legislação trabalhista.

A declaração de Maia foi dada durante visita à Câmara Municipal de São Paulo, hoje presidida pelo seu colega de partido Milton Leite. “Precisamos de uma lei que proteja o trabalhador, mas ao mesmo tempo estimule o empresário a gerar emprego”, acrescentou. O presidente da Câmara disse que os principais pontos da reforma deverão ser discutidos pelos deputados e criticou a Justiça do Trabalho, que, na sua opinião, tem tomado decisões que desestimulam o emprego.

Antes de visitar a Câmara Municipal, Maia se reuniu com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Segundo o deputado, o encontro serviu para que se discutisse reformas para o Brasil nos próximos dois anos e a conjuntura política. Maia afirmou também que eles conversaram sobre a possibilidade de mudanças no pacto federativo. “Essa é uma discussão urgente, pois sabemos que os Estados e municípios estão em situação fiscal muito complicada”, declarou Maia.

O democrata negou qualquer possibilidade de adiamento da eleição para presidente da Câmara, ao ser questionado sobre a intenção do PTB, partido do seu rival na disputa, o deputado goiano Jovair Arantes, de remarcar a votação do dia 2 para o dia 10. “A Constituição não permite”, disse Maia.

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