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Presidente do PSB pede entrega do cargo do ministro de Minas e Energia

Carlos Siqueira (foto em destaque) quer a saída de Fernando Bezerra Filho, deputado federal de Pernambuco licenciado pelo partido

atualizado

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Arquivo PSB
carlos siqueira
1 de 1 carlos siqueira - Foto: Arquivo PSB

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, defendeu nesta quinta-feira (18/5) que o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, entregue imediatamente o cargo. O chefe da pasta é deputado federal de Pernambuco licenciado pelo partido.

Para o dirigente, o governo Michel Temer acabou nesta quarta-feira (17), após a divulgação da notícia de que o presidente foi gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, mandando comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“Estou defendendo a imediata entrega do cargo de ministro. Não tem mais sentido. A direção do partido não o indicou, mas o fato de ele ser filiado ao partido é suficiente para pedir essa demanda”, afirmou Siqueira.

O presidente do PSB, que já vinha defendendo a independência do partido em relação ao governo Temer há alguns meses, afirmou que o governo não tem mais sentido de existir. “Agora se impõe a renúncia do presidente e entrega dos cargos”, afirmou.

Operação Patmos
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram nesta quinta-feira a Operação Patmos, no âmbito da Lava Jato, em Brasília, Belo Horizonte e no Rio de Janeiro. O alvo é o senador Aécio Neves (PSDB); a irmã dele, Andrea Neves; e Altair Alves, considerado braço direito do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB).

A irmã do senador e presidente nacional do PSDB Aécio Neves (MG), a jornalista Andrea Neves, uma das principais assessoras dele, foi presa nesta manhã.

Além de Andrea, foram presos Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, primo de Aécio; e Mendherson Souza Lima, assessor de Zezé Perrella. Também foram alvos de mandados de prisão Roberta Funaro, irmã do operador de Cunha, o procurador da República Angelo Goulart e o advogado Willer Tomaz. Outro alvo é Altair Alves, considerado braço direito de Cunha.

A ação tem autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou os afastamentos do tucano do mandato de senador e de Rocha Loures (PMDB-PR) do de deputado federal.

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