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Planalto minimiza “últimas flechas” de Rodrigo Janot na PGR

Auxiliares de Temer tentam diminuir o estrago no governo que a delação de Lúcio Bolonha Funaro possa causar

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Monumentos de Brasília – Palácio do Planalto
1 de 1 Monumentos de Brasília – Palácio do Planalto - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Auxiliares do presidente Michel Temer avaliaram que o acordo de delação do corretor Lúcio Bolonha Funaro é mais um capítulo na disputa entre o Palácio do Planalto e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Para aliados do presidente, Janot estaria aproveitando os últimos dias antes do fim do seu mandato, em 17 de setembro, para tentar usar as “últimas flechas”, em referência a expressão dita pelo procurador.

Apesar de tentar ressaltar que a delação de Funaro está no script da disputa com Janot, auxiliares de Temer tentam minimizar o estrago no governo que a delação possa causar, mas destacam que é preciso esperar o teor do depoimento do corretor para ver o possível impacto.

A estratégia de como o governo vai reagir às acusações deve ser a de tentar deixar o problema o mais distante possível e repassar o embate para os advogados.

No último dia 16, Funaro disse que ainda tinha o que entregar sobre Temer em sua delação premiada. Ao sair de uma audiência na 10.ª Vara da Justiça Federal, ele foi questionado por jornalistas se restava muito o que falar sobre o presidente e ele respondeu: “Tem. Ainda tem”. Oficialmente, o Planalto não quis comentar a declaração e disse que o tema deveria ser tratado com o advogado do presidente, Antonio Cláudio Mariz. No inicio do mês, em entrevista ao Estadão/Broadcast, Temer disse que não temia as novas delações e implicações que poderiam ter. “Primeiro, não conheço Lúcio Funaro, segundo, não sei o que ele vai dizer. Não conheço. Portanto não posso falar sobre hipóteses Não tenho nenhuma preocupação com isso”, disse o presidente.

No caso de uma possível delação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também incluído no grupo citado por Funaro, Temer disse que neste caso mantinha uma relação natural com o correligionário.

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