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Para advogado de Lula, acusação do MPF é “peça de ficção”

Segundo a defesa, o ex-presidente não “mantém qualquer relação” com o imóvel em São Paulo onde seria instalado o Instituto Lula

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Lula participou de  manifestação contra o impeachment  – Brasília – DF 16/04/2016
1 de 1 Lula participou de manifestação contra o impeachment – Brasília – DF 16/04/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, afirmou, em nota, que o petista é alvo de “perseguição” do Ministério Público Federal. “Como ele (Lula) pode ser o ‘comandante’ de ‘uma sofisticada estrutura ilícita de captação de apoio parlamentar’ de sustentação ao seu projeto político, se as testemunhas e os delatores oficiais arrolados para comprovar tal envolvimento e malfeitos negam essa sua participação? O mérito da denúncia repete um enredo já superado. Mais uma vez parte-se da convicção e não da prova. Não há como acatar, senão como peça de ficção, a denúncia de hoje (ontem, quinta-feira)”, disse.

Segundo a defesa, Lula não “mantém qualquer relação de fato ou de direito” com o imóvel em São Paulo onde, segundo a denúncia, seria instalado o Instituto Lula.

“Por outro lado, querem transformar uma relação locatícia privada de um apartamento vizinho àquele que pertence a Lula – como mostra o registro imobiliário – e onde ele mora, na prática de um crime”, afirmou Martins.

A defesa ainda criticou o fato de a denúncia ter sido apresentada “menos de três dias úteis após a entrega do relatório que concluiu o inquérito policial”. “E o relatório policial foi concluído menos de um dia útil após Lula ter apresentado seus esclarecimentos, mostrando que não havia objetivo de apuração, mas apenas de dar continuidade à sequência de acusações e violências jurídicas.”

“Seguro prisional”
Em nota, a defesa de Antonio Palocci e do ex-assessor Branislav Kontic criticou a denúncia. “Trata-se de multiplicar infinitamente factoides que não têm respaldo na realidade para se instaurarem inquéritos e ações penais, com decretação de novas prisões. É uma espécie de seguro prisional. Se os tribunais superiores libertarem os réus do processo ‘A’, imediatamente se decreta a prisão no processo ‘B’.”

As defesas dos outros denunciados não foram localizadas pela reportagem.

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