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Novo presidente da Câmara, Waldir Maranhão é citado na Lava Jato

O deputado do PP também é alvo de dois inquéritos no Supremo em que é acusado de crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens

atualizado

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Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados
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1 de 1 GL_Sessao-da-Camara-dos-Deputados-para-analise-de-vetos-presidenciais_02122015002 - Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados

Com o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Câmara dos Deputados, determinada nesta quinta-feira (5/4) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Waldir Maranhão (PP-MA) assume a presidência da Casa. O parlamentar também é investigado pela operação Lava Jato.

Em depoimento, o doleiro Alberto Youssef, delator da Lava-Jato, apontou Maranhão como um dos parlamentares beneficiados pelo esquema de corrupção e desvios na Petrobrás.

Em reportagem publicada em dezembro do ano passado, o Metrópoles mostrou a relação do deputado com um outro doleiro conhecido em Brasíila, o libanês Fayed Antoine Traboulsi. Em conversado interceptada pela Polícia Federal durante investigações da Operação Miquéias, deflagrada em setembro de 2013, Fayed ligou para o deputado para confirmar uma reunião. Na conversa dos dois, o doleiro o chama de “meu deputado”. Maranhão retribui com “meu irmão”.

O deputado do PP também é alvo de dois inquéritos no Supremo em que é acusado de crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.

Recentemente, o deputado se tornou alvo de pedido de abertura de processo por quebra de decoro parlamentar devido a suspeita de participação no esquema de corrupção investigado pela Polícia Federal. Maranhão é aliado do ex-presidente José Sarney e do próprio Eduardo Cunha.

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