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Ministro da Saúde afirma que vai pagar as dívidas do SUS em um ano

O governo deixou de pagar o serviço do SUS em alguns estados, gerando uma dívida de R$ 3,5 bilhões

atualizado

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DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016
1 de 1 Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016 - Foto: DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta sexta-feira (7/10), que o governo federal tem como meta restabelecer em um ano o financiamento de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) que deixaram de receber recursos da União – o que já resulta numa dívida de R$ 3,5 bilhões com estados e municípios.

“O governo já reconheceu que esses serviços estão funcionando , mas não publicou a portaria que permite o pagamento mensal do aporte de cofinanciamento do governo federal”, disse Barros, justificando a situação à falta de caixa da União.

Após participar do congresso Summit Saúde Brasil, realizado pelo Grupo Estado na zona sul da capital paulista, o ministro da Saúde afirmou que o governo não pode ficar inadimplente com seus parceiros do SUS e tentará gerar recursos para zerar “o mais rápido possível” o calote a partir de uma gestão mais austera dos recursos da Pasta.

Teto de gastos
Em entrevista a jornalistas, Barros reafirmou que a proposta de emenda constitucional que limita as despesas públicas – a PEC 241 – não representará perda de investimentos tanto em saúde quanto em educação. Segundo ele, esse é um compromisso do presidente Michel Temer.

“A PEC estabelece qual é o gasto global do governo. Dentro desse gasto global, o governo terá prioridades a estabelecer”, disse o ministro, acrescentando que os gastos a mais da Previdência serão compensados em outras áreas no novo regime orçamentário. “Saúde e educação não terão redução de recursos”, garantiu.

Além do compromisso de Temer, Barros assinalou que o Congresso Nacional, que vota o Orçamento, garantirá que os recursos tanto da saúde quanto da educação evoluam “de acordo com os anseios da sociedade”.

Questionado sobre a possibilidade de a proporção dos investimentos em saúde cair num cenário de recuperação da atividade econômica e da arrecadação, Barros comentou que a discussão do mínimo constitucional – 13,2% do orçamento – não se verifica na prática, já que os gastos na área estão R$ 2 bilhões acima do piso estabelecido pela Constituição.

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