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Maia questiona Temer para saber posição sobre repatriação

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ligou diretamente para Temer a fim de saber a posição do governo sobre a lei da repatriação

atualizado

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rodrigo maia
1 de 1 rodrigo maia - Foto: Reprodução/Facebook

As declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em Nova York levaram o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a ligar para o presidente Michel Temer nesta quarta-feira (12/10) para saber a posição do governo em relação ao projeto que altera as regras do programa de repatriação. “Liguei antes do almoço para saber a posição do governo”, disse Maia.

“Ele disse que entendia as mudanças e achava bom o acordo para atender aos governadores também”, acrescentou Maia sobre o acordo referente à parcela da arrecadação com a repatriação a que os Estados terão direito. Mais cedo, em entrevista a jornalistas em Nova York, Meirelles indicou ser contra as mudanças no programa de repatriação de recursos enviados e mantidos ilegalmente no exterior. O ministro disse considerar a atual lei, que rege o programa, “bastante adequada”. “Caso não seja pautada e aprovada uma nova lei, acredito que está bem”, disse.

A falta de acordo com o PT sobre a parcela da receita com a repatriação a que os Estados terão direito levou Maia a anunciar, na terça-feira, 11, que engavetaria o projeto que altera as regras do programa. Pela lei em vigor, Estados e municípios só terão direito a receber parte do Imposto de Renda (IR) cobrado do contribuinte sobre o valor repatriado. O PT, porém, quer que os Estados também tenham direito a parte da multa que será cobrada. Inicialmente, a sigla queria que recebessem parte de toda a multa arrecadada. Maia e o governo não aceitaram e fizeram uma contraproposta para que Estados tenham direito a parte da multa quando ela exceder R$ 25 bilhões

Segundo Maia, os governadores chegaram a aceitar a oferta, mas o PT foi contra e anunciou que obstruiria a votação do projeto. Com poucos deputados em plenário nessa terça-feira, 11, Maia precisava do apoio dos petistas para votar o projeto simbolicamente. Qualquer pedido de votação nominal da sigla impossibilitaria a votação.

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