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Inquéritos sobre prisão de Crivella somem da polícia, diz revista

Candidato do PRB publicou vídeo em que nega que tenha sido preso e fichado. Imagens de janeiro de 1990 foram divulgadas pela Veja

atualizado

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Antonio Cruz/ABr
Marcelo Crivella
1 de 1 Marcelo Crivella - Foto: Antonio Cruz/ABr

O senador Marcelo Crivella, candidato à prefeitura do Rio de Janeiro pelo PRB, já foi fichado na polícia. Ele foi levado à 9ª Delegacia de Polícia, em 18 de janeiro de 1990, acusado de invasão de domicílio. Então pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), da qual hoje é bispo licenciado, Crivella teria tentado expulsar um morador de terreno da Iurd.

O caso foi revelado pela revista Veja, que obteve as fotos de Crivella feitas pela polícia. O inquérito, no entanto, não foi à frente e nem está nos arquivos da Polícia Civil: os registros foram entregues pelo próprio delegado para Crivella.

Em um vídeo divulgado por sua campanha, Crivella nega que tenha sido preso e fichado. Veja abaixo:

“Eu repito: nunca fui preso. Nunca respondi a nenhum processo. E posso provar com todas as certidões que apresentei no momento em que me inscrevi para ser candidato a prefeito do Rio de Janeiro. Fiquem tranquilos. Eu sou ficha limpa.”

Ele não explica, na gravação, por que o inquérito não foi arquivado pela Polícia Civil, como deve ocorrer após o encerramento de investigação.

O próprio Crivella cedeu à Veja cópia do inquérito, ao ser procurado por repórteres que haviam recebido as fotos feitas pela polícia. Referiu-se ao registro policial como um “espinho na minha carne”.

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