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Falta de “clima” deixa Reforma Política para 2017

Apesar de já terem passado pelo Senado algumas mudanças nas regras eleitorais, deputados não votarão nenhuma proposta sobre o tema neste ano

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
chuva esplanada
1 de 1 chuva esplanada - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados e o aumento da crise política adiaram para 2017 a aprovação da reforma política discutida no Congresso Nacional. Apesar de já terem passado pelo Senado algumas mudanças nas regras eleitorais, deputados não votarão nenhuma proposta sobre o tema neste ano em comissão ou no plenário da Casa, o que impossibilita a aprovação definitiva das alterações.

“Não vai dar para aprovar nada este ano, principalmente o que veio do Senado”, afirmou o deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator da comissão especial da reforma política da Câmara.

Em outubro, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), prometeram um esforço para votar até o fim do ano mudanças nas regras eleitorais. O Senado já cumpriu sua primeira tarefa e aprovou em dois turnos uma PEC. Na Câmara, porém, a comissão especial ainda está na fase de debates sobre alterações no sistema eleitoral e financiamento.

Além da falta de “clima político”, líderes partidários combinaram, nos bastidores, de deixar o tema em “banho maria” para evitar interferências na próxima eleição para os cargos da Mesa Diretora da Casa, prevista para fevereiro de 2017.

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