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“Estão usando a PEC como barganha política”, afirma Shéridan (PSDB-RR)

Para relatora de uma das propostas de reforma política na Câmara é “inadmissível” adiar votação. Reunião de líderes termina sem consenso

atualizado

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1 de 1 sheridan-foto-psdb-na-camara-731×408 - Foto: Divulgação

Relatora de uma das propostas de reforma política em tramitação no Congresso, a deputada federal Shéridan Oliveira (PSDB-RR) afirmou que os parlamentares estão usando a emenda como “barganha política”. Segundo a parlamentar, os partidos estariam condicionando a votação do texto a outras pautas, como o financiamento eleitoral, em uma tentativa de “orquestrar a ordem de votação”.

Após uma reunião de mais de duas horas na Presidência da Câmara na tarde desta terça-feira (19/9), os líderes partidários não chegaram a um consenso sobre o rito de votação das propostas de reforma política. A previsão é que a discussão continue em um outro encontro marcado para as 20h30, após a votação de duas medidas provisórias.

Visivelmente chateada, Shéridan reclamou ser “inadmissível a inoperância e a irresponsabilidade do Congresso”. “O Congresso pode mais uma vez atestar a sua capacidade de botar em detrimento a pauta do Brasil por questões pessoais”, disparou.

A deputada pontuou que, caso a pauta não seja votada até quarta (20), é possível que a proposta não seja aprovada até o dia 7 de outubro, data limite para que a emenda passe a valer para as eleições de 2018.

A PEC 282 propõe o fim das coligações partidárias e estabelece a criação de uma cláusula de desempenho para os partidos políticos. O texto-base da reforma já foi aprovado em primeiro turno na Câmara, mas ainda precisam ser analisados os destaques. Depois, a proposta ainda necessita ser votada em um segundo turno na Casa para, então, ser encaminhada a dois turnos de votação no Senado.

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