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Dilma vai pessoalmente ao Senado para se defender em julgamento

A presidente comunicou a decisão ao jornal Folha de S. Paulo e disse não temer ataques e perguntas que podem ser feitas por senadores

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Dilma Rousseff
1 de 1 Dilma Rousseff - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A presidente afastada Dilma Rousseff vai apresentar pessoalmente sua defesa no julgamento final do processo de impeachment que corre no Senado. A data para sua presença no rito ainda não foi definida. A presidente comunicou a decisão ao jornal Folha de S. Paulo.

“Será a manifestação de uma presidente que irá ao Senado e que está sendo julgada por um processo de impeachment sem crime de responsabilidade”, afirmou a presidente à publicação.

Ainda de acordo com o jornal, Dilma ficou incomodada com especulações na imprensa de que não compareceria ao julgamento por temer perguntas e ataques que podem ser feitos pelos senadores. “Nunca tive medo disso. Aguentei tensões bem maiores na minha vida. É um exercício de democracia”, disse.

Na última terça-feira (16/8), a presidente divulgou uma carta ao povo brasileiro e aos parlamentares do Senado. No documento, ela afirma que um plebiscito de consulta para a antecipação de novas eleições presidenciais é a “única” saída para a crise política e econômica pela qual passa o Brasil, e critica o “golpe inequívoco” pelo qual diz passar.

O julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff no Senado está programado para começar no dia 25 de agosto e será presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. (Com informações da Folha de S. Paulo)

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