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Delcídio confirma pagamento de propina para campanha de Dilma

O processo contra a chapa Dilma/Temer que tramita no TSE foi oriundo de uma ação proposta pelo PSDB que apura se houve abuso de poder político

atualizado

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Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles
Plenário do Senado Federal – Brasília(DF), 10/05/2016
1 de 1 Plenário do Senado Federal – Brasília(DF), 10/05/2016 - Foto: Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Em depoimento prestado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS) confirmou nesta terça-feira (11) que a campanha vitoriosa de Dilma Rousseff à Presidência da República em 2014 foi abastecida com dinheiro desviado da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, segundo apurou o Estado com fontes próximas da investigação.

A fala de Delcídio reitera a acusação do executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, que já havia afirmado em depoimento que houve pagamento de propina disfarçado de doação oficial à campanha de 2014.

O Estado apurou que o senador cassado disse ter certeza de que recursos oriundos de propina abasteceram a campanha da chapa Dilma/Temer em 2014 e que seria pouco provável que a petista não tivesse conhecimento do esquema. Ainda de acordo com Delcídio, a maior parte do dinheiro desviado de Belo Monte teria ido para o PMDB.

O processo contra a chapa Dilma/Temer que tramita no TSE foi oriundo de uma ação proposta pelo PSDB que apura se houve abuso de poder político e econômico na última eleição presidencial.

Se os ministros do TSE entenderem que houve desequilíbrio nas eleições, podem tornar Dilma inelegível – já que o Senado, no processo de impeachment, manteve a aptidão da petista para concorrer em eleições. Já para o presidente Michel Temer, as investigações podem causar ainda a cassação do mandato. Os advogados do peemedebista defendem na Corte Eleitoral que as condutas de Temer e Dilma sejam analisadas de forma separada.

Na semana passada, o ministro do TSE, Herman Benjamin, relator das ações que pedem a cassação da chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer, negou o pedido da defesa da petista para realizar perícia complementar nas empresas contratadas pela campanha. Na decisão, o ministro considerou a solicitação “manifestamente protelatória”.

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