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Conheça a mansão do ex-governador Sérgio Cabral que será leiloada

Símbolo dos anos em que Cabral, à frente do governo do Rio, a luxuosa casa mobiliada, com 462,70 m² tem sauna, duas piscinas e vista pro mar

atualizado

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MARCOS D’PAULA/AGENCIA ESTADO/AE
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador José Carlos Murta Ribeiro, durante cerimônia de assinatura de convênio de cooperação entre o poder executivo e o poder judiciário para ações na área
1 de 1 O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador José Carlos Murta Ribeiro, durante cerimônia de assinatura de convênio de cooperação entre o poder executivo e o poder judiciário para ações na área - Foto: MARCOS D’PAULA/AGENCIA ESTADO/AE

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) terá seus bens leiloados no próximo dia 11. Condenado a 45 anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e organização criminosa, Cabral só poderá voltar a vida pública aos 80 anos de idade.

Antes de ser preso o ex-chefe do Executivo fluminense ostentava uma vida de luxo e conforto, mas os bens adquiridos durante seu governo serão vendidos para quem oferecer o melhor valor. Somente uma das casas e a lancha somam R$ 12 milhões.

Símbolo dos anos em que Cabral, à frente do governo do Rio, a luxuosa casa mobiliada, com 462,70 m² tem sauna, duas piscinas (uma delas dá acesso, pela água, à sauna) e churrasqueira. O terreno com 1.000 m² fica à beira da Praia São Braz, com quadras de esporte.

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O leilão está marcado para o dia 11 de outubro, caso os valores mínimos não sejam atingidos, haverá um segundo leilão no mesmo horário e lugar. Nele, os bens poderão ser arrematados por valor não inferior a 80% do valor homologado. As vendas serão no Foro da Justiça Federal Marilena Franco, na Avenida Venezuela, na zona portuária do Rio.

A esposa de Sérgio Cabral Adriana Ancelmo também foi condenada, o juiz federal Marcelo Bretas definiu uma pena de 18 anos e 3 meses para a ex-primeira dama. Segundo o juiz, a advogada “usufruiu como poucas pessoas no mundo os prazeres e excentricidades que o dinheiro pode proporcionar”.

Marcelo Bretas anotou que, ao lado do peemedebista, a ex-primeira-dama “não raras vezes desfilou com pompa ostentando o título de primeira-dama do Estado do Rio de Janeiro, na mesma época em que recebia vultosas quantias ‘desviadas’ dos cofres públicos, com lastro em documentos forjados para dissimular a origem ilícita”. Adriana cumpre a pena em regime domiciliar.

(Com informações da Agência Estado)

 

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