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Chefe da Polícia do Senado diz que fez varredura na casa de Cunha

Pedro Carvalho foi preso em operação da PF nessa sexta-feira (21/10). Ele afirmou que o objetivo era obstruir investigações da Lava Jato

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Eduardo Cunha
1 de 1 Eduardo Cunha - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Houve mais um desdobramento na operação que investiga a atuação da Polícia Legislativa dentro do Senado, deflagrada nessa sexta-feira (21/10). De acordo com o diretor da Polícia Legislativa no Senado Federal Pedro Ricardo Araújo Carvalho, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pediu uma varredura na residência oficial da presidência da Câmara após o vasculhamento feito pela Polícia Federal (PF), em dezembro do ano passado. E o serviço foi realizado. As informações são do portal G1.

Na operação, chamada de Métis, quatro policiais – Pedro estava entre eles – foram presos por terem, supostamente, prestado serviço de contrainteligência com o objetivo de ajudar senadores investigados na Lava Jato e em outras Operações. Esses serviços eram feitos por meio de varredura nas casas dos parlamentares.

Três policiais legislativos já foram liberados pela PF. Pedro é o único que continua preso, apesar de afirmar que não cometeu qualquer irregularidade. Ele deu depoimento na sexta-feira, mas terá que repeti-lo nesta segunda (24).

Eduardo Cunha foi preso nessa sexta-feira por ordem do juiz federal Sérgio Moro, um dos responsáveis pela Operação Lava Jato. Atualmente ele se encontra na carceragem da Superintendência da PF em Curitiba.

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