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Aloysio Nunes é cotado para substituir Serra nas Relações Exteriores

O presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), vai se reunir com o ex-ministro nesta quinta (23/2) para consultá-lo sobre indicações

atualizado

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Aloysio Nunes
1 de 1 Aloysio Nunes - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), vai se reunir nesta quinta-feira (23/2) com José Serra (PSDB-SP), em Brasília, para discutir a sucessão no Ministério das Relações Exteriores. O tucano vai consultar o ex-ministro das Relações Exteriores sobre indicações para o cargo na pasta. Um dos cotados para substituir Serra é o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), líder do governo no Senado.

Nesta quarta-feira (22), o senador licenciado pediu demissão do Itamaraty e deixou o governo Michel Temer. Ele estava na gestão do peemedebista desde 12 de maio, quando Dilma Rousseff foi afastada durante o processo de impeachment, que levou à sua cassação.

Na avaliação de tucanos e de auxiliares de Temer, o Palácio do Planalto vai manter o ministério com o PSDB e, assim, evitar especulações no PMDB em busca de mais espaço no governo. Com a eventual nomeação de Aloysio Nunes, Temer poderia ampliar o espaço do PMDB no Congresso Nacional, ao entregar a um correligionário a função de líder de governo, atualmente ocupada pelo senador tucano.

Além de Aloysio Nunes, o senador José Aníbal (PSDB-SP), suplente de Serra no Senado, também é cotado. O PSDB e o governo ainda devem sondar quadros ligados a Serra e com experiência em relações exteriores, como Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Londres e Washington, e Sérgio Amaral, atual embaixador do Brasil em Washington.

Nesta quarta-feira, Aécio teve uma reunião não programada com Temer, na qual a sucessão já teria sido abordada.

Cirurgia
A decisão de Serra de deixar o governo não pegou de surpresa seus aliados mais próximos e amigos. Há pelo menos 20 dias, ele vinha se queixando da rotina do Itamaraty e do desconforto físico decorrente da cirurgia que fez na coluna. O tucano chegou a falar sobre sua saída com Temer no começo deste mês, mas foi convencido a ficar. Serra, segundo relatos de pessoas próximas, também estaria “deprimido” e “irritado” com o envolvimento de seu nome na Operação Lava Jato.

Serra seguirá em tratamento por quatro meses, após esse período volta ao cargo de senador.

Publicação
O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira publicou a exoneração de Serra do cargo de ministro das Relações Exteriores. O tucano pediu demissão na noite de quarta, sob alegação de problemas de saúde.

Em carta entregue ao presidente Temer, o agora ex-chanceler disse que esses problemas, que seriam do conhecimento do presidente, o impediriam de manter o ritmo de viagens internacionais exigido pelo cargo e até mesmo de cumprir agendas do dia a dia.

Em dezembro, Serra passou por cirurgia na coluna e o tempo de restabelecimento adequado é de quatro meses, segundo o ex-ministro informou a Temer na carta de demissão. No documento, Serra informou ainda que retornará ao Congresso e reassumirá seu mandato de senador pelo PSDB de São Paulo.

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