Vídeo mostra padrasto levando enteado de 9 anos para matá-lo asfixiado

Vídeos divulgados pela Polícia Civil de Goiás nesta sexta-feira (23/6) mostram quando o estoquista Renato Carvalho Lima, 20 anos, leva o enteado, Antônyo Jorge Ferreira da Silva, 9, para o local onde a criança foi morta asfixiada, em Goiânia (GO).

De acordo com o G1, outras imagens tornam mais fortes as suspeitas de que a mãe da criança, a  operadora de caixa Jeannie da Silva de Oliveira, 27 anos, também participou do assassinato, ocorrido em 19 de maio. Jeannie nega qualquer envolvimento.

As imagens, feitas pelo sistema de segurança do supermercado onde o casal trabalha, foram usadas na investigação para tentar provar o envolvimento da mãe. Em depoimento, o assassino descreve quais são as roupas que ela usava no dia, algo que foi atestado pelas cenas. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público (MP) por homicídio e ocultação de cadáver após a conclusão do inquérito.

Em outras cenas, Renato é visto buscando um chaveiro para abrir a porta onde estava Jorginho, como era conhecido. Depois, é possível ver padrasto e enteado andando até um imóvel que fica sobre uma oficina, local onde o menino foi morto, no Setor Nunes de Morais. Ele confessou o crime. O estoquista afirma que matou a criança estrangulada e que fez isso a pedido da mãe.

O crime

Em um vídeo feito pela Polícia Civil, Renato detalha como matou o garoto. “Passei um lençol no pescoço dele, abracei e dei um mata-leão, enforquei até ele ficar sem ar. Eu vi que não estava conseguindo finalizar. […] Aí eu apertei ele com mais força, peguei o lençol e comecei a sufocar ele. Passei o pano por cima do pescoço e pisei em cima”, afirma na gravação

Depois de matá-lo, o estoquista pôs o corpo em uma caixa de papelão e a deixou em um terreno baldio. O cadáver foi encontrado em um tamanho grau de decomposição que o pai de Jorginho, o carpinteiro Claudemilton Ferreira de Souza, 32 anos, não pôde levá-lo para ser enterrado em Boa Vista (RR), onde mora.