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Guilherme Longo, acusado de matar enteado de 3 anos, está desaparecido

Guilherme foi indiciado por homicídio triplamente qualificado. A mãe do menino, Natália Mignone Ponte, é acusada de ter sido omissa em relação à segurança do filho

atualizado

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Guilherme Longo
1 de 1 Guilherme Longo - Foto: Divulgação

Guilherme Longo, acusado de matar o enteado Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em 2013, está desaparecido de casa desde sexta-feira (23/9).

Ele está em liberdade provisória, mas deve perder o benefício porque não poderia deixar o endereço sem autorização judicial. Preso pela morte da criança, o padrasto obteve liberdade provisória em fevereiro deste ano. Antes de não ser mais visto, Longo teria deixado uma carta aos pais dizendo que fugiria.

O promotor Marcus Túlio Nicolino esteve na casa da família do acusado na noite desta segunda-feira (26/9), e confirmou que ele não se encontrava no local. Por volta das 22h30, policiais militares voltaram à casa e o padrasto de Joaquim continuava ausente.

Por causa do sumiço, o promotor deve pedir nesta terça-feira (27), que a Justiça revogue a liberdade de Guilherme Longo – que passará oficialmente a ser considerado foragido.

O caso
O corpo de Joaquim foi encontrado no Rio Pardo em novembro de 2013, cinco dias após o desaparecimento de sua casa em Ribeirão Preto. A Polícia Civil concluiu que o padrasto matou o menino com alta dose de insulina e jogou o corpo em um córrego próximo à residência da família.

Guilherme Longo foi indiciado por homicídio triplamente qualificado. Um laudo do IML emitido na época da morte do garoto apontou ausência de água no organismo, o que descartaria a suspeita de afogamento, mas não identificou outras substâncias.

Em liberdade, a mãe do menino, Natália Mignone Ponte, é acusada de ter sido omissa em relação à segurança do filho, por saber que Longo era agressivo e havia voltado a usar drogas na época da morte do garoto.

Preso em Tremembé desde janeiro de 2014, o padrasto conseguiu por unanimidade um habeas corpus da 1ª Câmara Criminal do TJ-SP, que considerou excessivo o prazo do processo.

Ao deixar a unidade prisional, Longo se comprometeu a cumprir as ordens para responder ao processo em liberdade.

De acordo com a determinação, ele deve comparecer até o dia 10 de cada mês ao cartório para justificar suas atividades, se comprometer a não mudar de endereço ou deixar Ribeirão Preto sem prévia autorização judicial e ainda a pernoitar na residência em que mora, podendo se ausentar do local somente para trabalho, entre 6h e 22h.

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