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Plano de segurança para RJ prevê 8,5 mil militares das Forças Armadas

Decreto presidencial determina que as tropas fiquem no estado a partir desta sexta-feira (28/7) até 31 de dezembro deste ano

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
O presidente Michel Temer entregou condecorações a 11 colombianos que auxiliaram no resgate às vítimas do voo da Chapecoense  – Brasília – DF 16/12/2016
1 de 1 O presidente Michel Temer entregou condecorações a 11 colombianos que auxiliaram no resgate às vítimas do voo da Chapecoense – Brasília – DF 16/12/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O presidente Michel Temer (PMDB/SP) autorizou o emprego das Forças Armadas para a “Garantia da Lei e da Ordem no Estado do Rio de Janeiro”. O decreto presidencial foi publicado nesta sexta-feira (28/7), em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU). As equipes ficarão no estado a partir desta sexta até 31 de dezembro deste ano.

Os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Torquato Jardim, além do comandante da operação, general Mauro Sinott, detalharam à tarde o plano de segurança no estado, que prevê o reforço de 10 mil agentes federais na segurança do Rio.

“O emprego das Forças Armadas será precedido de aprovação do planejamento de cada operação pelos ministros de Estado da Justiça e Segurança Pública, da Defesa e Chefe do Gabinete de Segurança Institucional”, diz o decreto. Após a formalização da decisão, os militares das Forças Armadas já patrulham as ruas da capital fluminense.

Jungmann afirmou que haverá 8,5 mil integrantes das Forças Armadas, 620 da Força Nacional de Segurança e 380 da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além dos policiais militares que já atuam na região, totalizando, assim, mais de 10 mil homens. O ministro ressaltou que o foco inicial é a região metropolitana da capital, embora o decreto valha para todo o estado. “Eventualmente pode se fazer necessário ações além da região metropolitana”, ressaltou.

O ministro destacou ainda que o carro-chefe da operação é a inteligência. Isso, segundo Jungmann, dará as informações necessárias para o combate ao crime organizado. “Nossa mensagem é: nós não vamos recuar. Estamos determinados e vamos até o fim.”

Torquato Jardim afirmou que a segurança pública é responsabilidade compartilhada entre a União, os estados e os municípios. O general Mauro Sinott detalhou que a operação teve início com a ocupação de pontos estratégicos, por causa do reconhecimento que as tropas têm de fazer e a interação com os órgãos já presentes nos locais.

Nesta sexta, o governador fluminense, Luiz Fernando Pezão (PMDB), se reuniu com Jungmann e Jardim, no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, justamente para discutir as medidas de combate à crescente onda de violência no estado. (Com informações da Agência Estado)

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