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Nomeação de Raquel Dodge é publicada no Diário Oficial da União

Dodge foi sabatinada pelo Senado nesta quarta (12) e vai assumir a Procuradoria-geral da República em setembro no lugar de Janot

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A partir de 18 de setembro de 2017, Raquel Dodge passará a ocupar o cargo de procuradora-geral da República no lugar de Rodrigo Janot. A sua nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (13/7).

Primeira mulher a chegar à chefia do Ministério Público Federal (MPF), Dodge foi indicada pelo presidente Michel Temer (PMDB/SP) e teve seu nome aprovado pelo Senado por 74 votos favoráveis e um contrário, além de uma abstenção, nesta quarta (12).

Raquel Dodge também será a primeira representante do Distrito Federal a ocupar o cargo. Ela é natural de Morrinhos, interior de Goiás, mas se graduou na Universidade de Brasília (UnB) e construiu sua carreira na capital federal.

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Antes da decisão em plenário, a indicação da subprocuradora já havia sido aprovada, por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Os 27 parlamentares presentes votaram favoravelmente ao nome dela, após sabatina que durou mais de sete horas.

Ao responder questionamentos dos parlamentares, Dodge procurou marcar suas diferenças em relação ao atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Em suas manifestações, defendeu a Lava Jato, disse que vai fortalecer as investigações, mas que quer evitar “exposições desnecessárias”.

Raquel Dogde também foi questionada pelos senadores sobre o instrumento de colaboração premiada. A subprocuradora defendeu que os “efeitos dos termos de colaboração premiada devem sempre ser levados ao Poder Judiciário”. Sobre os limites da negociação da pena com os que celebram esse instrumento, a indicada ao cargo de procuradora-geral da República avaliou que o Congresso Nacional deu ao Ministério Público uma “grande latitude”, mas que deve estar sempre em proporção com a colaboração. “O que colabora mais, ganha vantagem maior”, afirmou.

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