Mulher é atacada com picada de agulha na Avenida Paulista
Os resultados de HIV e sífilis deram negativos, mas é preciso fazer novas análises para a confirmação
atualizado
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Um mulher foi atacada com uma picada de agulha na Avenida Paulista, em São Paulo, na quarta-feira (22/6). Segundo o relato de uma amiga dela no Facebook, um homem moreno, magro, de moletom verde, injetou uma agulha na em suas costas. “Ela sentiu uma pressão, mas não percebeu que havia sido fincada. O homem passou calmamente ao seu lado, escondendo o material, e perfurou a garota”, disse.
“Minha amiga que é médica foi ajudá-la e, percebendo que poderia ter sido puncionada também, pediu para a menina olhar nas costas dela. Sim, havia uma marca com sangue no local. As duas imediatamente foram ao pronto-socorro mais próximo e dali foram encaminhadas para o Hospital Emílio Ribas”, descreve o relato.
No hospital, elas passaram por exames de sangue e foi dada uma medicação antiretroviral, utilizada no tratamento e profilaxia do HIV. Os resultados de HIV e sífilis deram negativos, mas é preciso fazer novas análises para a confirmação. Segundo o Buzzfeed, o Hospital Emílio Ribas confirmou a história e enviou uma nota sobre o caso. Leia abaixo:
O Instituto de Infectologia Emilio Ribas informa que, de fato, foi realizado o atendimento de uma pessoa que relatou ter sido vitima de “agulhada” por um homem que passava pela Avenida Paulista na última quarta-feira dia 22 de junho. Todas as orientações foram dadas e as condutas adequadas foram tomadas.
Reforçamos que o atendimento de casos como esses são raros em nosso serviço e que os riscos para transmissão de doenças infecciosas são considerados mínimos, não havendo necessidade de pânico para a população.
Em casos semelhantes, mantenha a calma, lave o ferimento com água e sabão, não use álcool ou solução que machuque a pele e procure um serviço de saúde para avaliação. Lembrando que medidas de segurança pública deverão ser acionadas.
Respeitando o sigilo médico, não informaremos mais detalhes, tão pouco a identidade dos pacientes.
Importante salientar que existe disponível na rede pública de saúde, a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), medicação que previne a transmissão do vírus HIV, caso seja tomada no máximo até 72 horas após uma situação de exposição. A PEP está disponível nas unidades de emergência ou de atendimento especializado em DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas fica à disposição para novos esclarecimentos.
Ainda no post, a jovem alerta que esse não é o primeiro caso. Segundo o pronto-socorro onde as mulheres receberam o primeiro atendimento, houve um caso semelhante há menos de 15 dias.