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Na PF, Wesley Batista diz que grupo “atua de forma padronizada”

A Polícia Federal suspeita que a JBS tenha auferido lucros extraordinários a partir de transações no mercado de ações

atualizado

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ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
JOESLEY BATISTA DEPÔE NA POLÍCIA FEDERAL
1 de 1 JOESLEY BATISTA DEPÔE NA POLÍCIA FEDERAL - Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O empresário Wesley Batista, acionista da JBS, afirmou em depoimento na Polícia Federal nesta quarta-feira (9/8) que o grupo “atua de forma padronizada há mais de cinco anos”. Ele negou que o grupo tenha feito uso de informações privilegiadas das delações de seus executivos para operar recompra de ações e dólares.

A Polícia Federal suspeita que o grupo tenha auferido lucros extraordinários a partir de transações no mercado de ações e câmbio com base na divulgação da delação dos executivos da JBS – episódio que mergulhou o governo Michel Temer em sua pior crise política.

Na parte da manhã desta quarta-feira, Joesley Batista, irmão de Wesley, também depôs. “Wesley explicou cada operação de recompra de ações e de hedge cambial e os critérios técnicos e econômicos adotados”, disse o criminalista Pierpaolo Bottini, advogado dos Batista. “Ele destacou que a empresa atua de forma padronizada há mais de cinco anos e não houve qualquer alteração.”

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