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MPF pede condenação de Cabral por corrupção e 114 atos de lavagem

A acusação também pediu a condenação da mulher do ex-governador do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo

atualizado

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Divulgação/Gov do Rio de Janeiro
Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo
1 de 1 Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo - Foto: Divulgação/Gov do Rio de Janeiro

Ministério Público Federal do Paraná apresentou na noite desta segunda-feira (22/5) as conclusões dos procuradores sobre ação da Operação Lava Jato contra o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), que está preso desde novembro. A acusação pediu a condenação dele pelos crimes de corrupção passiva e 114 atos de lavagem de dinheiro de sua mulher, a advogada Adriana Ancelmo, e mais três pessoas.

O MPF, segundo informações do G1, afirma que o ex-governador obteve propina da construtora Andrade Gutierrez em troca de contratos para obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Os procuradores acrescentam que Cabral e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa solicitaram os pagamentos e indicou pessoas de confiança para recebê-los.

Os advogados têm até 5 de junho para apresentar as alegações finais. Após o prazo, o juiz federal Sérgio Moro poderá dar a sentença. O governador Sérgio Cabral tem dito que só fala sobre o processo na Justiça. Os outros citados ainda não foram encontrados.

Cabral é réu em oito processos na Operação Lava Jato. No último deles, o peemedebista é acusado de corrupção passiva e ativa e organização criminosa por irregularidades cometidas na Secretaria de Estado de Saúde, entre 2007 e 2014, período em que governava o estado.

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