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Ministério Público pede pena de mais de 40 anos para Eike e Cabral

O MPF ofereceu denúncia na Justiça contra os dois por corrupção e lavagem de dinheiro, se condenados podem pegar pena máxima

atualizado

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Divulgação/Estadão
Eduardo Paes, Eike Batista, Sergio Cabral
1 de 1 Eduardo Paes, Eike Batista, Sergio Cabral - Foto: Divulgação/Estadão

O empresário Eike Batista foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro por duas acusações de corrupção ativa e duas de lavagem de dinheiro. Se considerado culpado, o empresário pode ser sentenciado a até 44 anos de prisão.

O MPF ofereceu denúncia na 7ª Vara Federal de Justiça também contra o ex-governador Sérgio Cabral e mais sete pessoas por corrupção e lavagem de dinheiro. Cabral é denunciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Somadas as penas de todas as acusações, o ex-governador pode ser sentenciado a até 50 anos de prisão, caso seja condenado à pena máxima por todos os crimes.

As denúncias referem-se a atos criminosos apurados pela Operação Eficiência e pela Operação Calicute, desmembramentos da atuação da Lava Jato no Rio. Eike é acusado de ter pago US$ 16,5 milhões em propina para o ex-governador Sérgio Cabral e mais R$ 1 milhão através do escritório da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo por uma prestação de serviços de advocacia fictícios.

Cabral e a mulher Adriana estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona Oeste do Rio, suspeitos de receberem mesadas milionárias de empreiteiras.

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