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Janot pede ao STF revogação da soltura do goleiro Bruno Fernandes

Procurador-geral sustenta que o habeas corpus concedido a Bruno contraria a decisão do Superior Tribunal de Justiça de negar o recurso

atualizado

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Fotos Públicas
Rodrigo Janot
1 de 1 Rodrigo Janot - Foto: Fotos Públicas

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da liminar que ordenou a libertação do goleiro Bruno Fernandes, condenado pela morte da ex-amante Eliza Samudio. Por meio de parecer, ele requer também que os ministros da Corte indefiram o habeas corpus, que está pronto para ser julgado em definitivo. As informações são do G1.

A sessão será realizada pela Primeira Turma do STF, que se reúne às terças-feiras. O próximo julgamento está previsto para a semana que vem. O processo, porém, ainda não está na pauta.

O procurador-geral sustenta que o habeas corpus apresentado pela defesa de Bruno contraria a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que havia negado liberdade ao goleiro. Para Janot, não caberia, portanto, ao STF, dar continuidade ao pedido.

No parecer, o procurador diz que os advogados do atleta têm feito diversas intervenções, o que “contribuiu para o eventual prologamento do prazo para o julgamento da apelação criminal”.

Crime
Em 2010, quando era um dos destaques do Flamengo, Bruno foi preso e depois condenado por assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, sua amante à época. Ele também foi sentenciado por sequestro e cárcere privado de Bruninho, seu filho. Os crimes lhe renderam pena de 22 anos e três meses.

Porém, em 24 de fevereiro deste ano, Bruno foi colocado em liberdade por decisão de Marco Aurélio Mello, ministro do STF, em decisão de caráter liminar, enquanto aguarda o julgamento do seu recurso contra a condenação. O goleiro, então, foi contratado em março pelo Boa, que, além de disputar o Módulo II do Campeonato Mineiro, também vai participar da Série B do Campeonato Brasileiro.

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