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“Irmãos Batista têm personalidade voltada para crime”, afirma PF

Delegados da corporação detalharam a operação que prendeu nesta quarta-feira (13/9) Wesley Batista em São Paulo

atualizado

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ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
PF PEDE PRISÃO DE WESLEY BATISTA
1 de 1 PF PEDE PRISÃO DE WESLEY BATISTA - Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O delegado da Polícia Federal Victor Hugo Rodrigues, da Operação Tendão de Aquiles, definiu nesta quarta-feira (13/9) os irmãos Joesley e Wesley Batista como “pessoas que têm a personalidade voltada para a prática reiterada de crimes”. O juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, expediu ordens de prisão contra a dupla.

Wesley foi preso nesta manhã em casa, em São Paulo. O empresário foi levado para a Superintendência da Polícia Federal, por volta das 7h40.

Joesley já está preso temporariamente por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeita de violação de sua delação premiada.

Na Tendão de Aquiles, os irmãos são investigados pelo uso indevido de informações privilegiadas em transações no mercado financeiro ocorridas de abril a 17 maio de 2017, data de divulgação de informações relacionadas a acordo de colaboração premiada firmado por ambos os presos e a Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Nós estamos diante de duas pessoas que são criminais confessos. Eles procuraram as autoridades e confessaram que corromperam centenas ou até talvez mais de mil servidores públicos e agentes políticos. Se dizem arrependidos por esses crimes e se comprometem a não mais praticar delitos e também ajudar na apuração desses crimes”, afirmou o delegado Rodrigo Costa.

O investigador destacou que os irmãos já foram objeto de seis operações da Polícia Federal simultâneas e, ainda assim, “não pararam de delinquir”. O delegado destacou também que a prisão preventiva é o único meio de cessar os crimes cometidos pela dupla.

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