Greve paralisa os Correios em 20 estados e no DF, diz federação
Os funcionários tentam negociar um reajuste salarial de 8%. Em nota, empresa afirma que paralisação não afeta os serviços
atualizado
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Trabalhadores dos Correios de todo o país entraram em greve a partir das 22 horas da terça-feira, (19). Dos 31 sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), apenas três ainda não fizeram assembleias: Acre, Rondônia e Roraima.
Dos afiliados, já aderiram ao movimento Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, São Paulo (Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Vale do Paraíba e Santos), Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais (Juiz de Fora e Uberaba), Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul (Santa Maria), Sergipe e Santa Catarina.
Representados por outra federação, os funcionários da capital paulista e da região de Bauru (SP) ainda devem fazer assembleia própria na próxima semana, para definir se também irão entrar em greve.A categoria tenta negociar um reajuste salarial de 8%. Segundo a Fentect, após mais de 40 dias desde a apresentação para a proposta, a empresa apenas tentou excluir cláusulas para o acordo coletivo de trabalho.
Os funcionários também reclamam do fechamento de agências, o que dificulta os serviços postais e bancários, além de ameaças de demissão, corte em investimentos, suspensão de férias, entre outras questões.
A entidade demanda ainda novos concursos para a reposição de funcionários que se aposentaram. A última seleção para a empresa ocorreu em 2011.
O outro lado
Segundo a Coordenação de Comunicação dos Correios, entretanto, a paralisação é parcial e não afeta os serviços de atendimento. “Até o momento, todas as agências, inclusive nas regiões que aderiram ao movimento paredista, estão abertas e todos os serviços estão disponíveis”, confirmou em nota.
Ainda de acordo com a empresa, o plano de continuidade de negócios para minimizar os impactos à população já está em prática também. Em Brasília, 84% do efetivo está presente e trabalhando – o que corresponde a 4.591 colaboradores.