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Governo do Rio vai criar Fundo de Segurança com royalties do pré-sal

Anúncio foi feito pelo governador Luiz Fernando Pezão, durante lançamento do calendário turístico do estado

atualizado

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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, anunciou neste domingo (24/9) a criação do Fundo de Segurança, que terá recursos da arrecadação de royalties do pré-sal. O projeto de lei com a proposta será enviado nesta semana à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Dos 10% [de royalties] que vão para o Fundo de Conservação Ambiental (Fecam), vamos repassar 5% para a segurança pública e garantir a integração com a prefeitura nas operações Segurança Presente e a melhora das condições de trabalho das polícias Militar e Civil

Luiz Fernando Pezão, governador do RJ

Segundo estimativas do governador, mantida a produção atual e somada a do pré-sal, o fundo deverá ter R$ 197 milhões para a área de segurança.

De acordo com o governador, a reserva também poderá receber aportes da iniciativa privada para apoiar ações de segurança pública no estado. “Além disso, o projeto vai permitir melhorar o programa das UPPs [Unidades de Polícia Pacificadora], inclusive disponibilizando recursos para ações sociais nas comunidades”, disse.

Pezão anunciou a criação do fundo durante entrevista coletiva de lançamento do calendário turístico do Rio de Janeiro.

Rocinha
Durante a solenidade, que ocorreu no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, palco do Rock in Rio, Pezão disse que as forças estaduais de segurança permanecerão na favela “por tempo indeterminado”.

O governador voltou a destacar a integração das forças estaduais e federais no combate à criminalidade no estado. O reforço das Forças Armadas se deu em razão do recrudescimento dos confrontos na comunidade da Rocinha desde o último domingo.

O político disse, ainda, que conversou na noite de sábado (23) com o presidente Michel Temer, que reiterou a disponibilidade ao estado das forças federais até o fim de 2018. “A PM, com unidades como o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o Choque e o Batalhão de Ações com Cães (BAC), fica na Rocinha pelo tempo que for necessário para continuarmos com o nosso trabalho de apreensão de drogas e armas e prisões”, destacou Pezão.

Segundo ele, a integração com as Forças Armadas é uma parceria “que vai aprimorar ainda mais o trabalho que está sendo feito na Rocinha, e os resultados já são visíveis, com a apreensão de mais de 10 fuzis e de munições e prisões em dois dias de operações.”

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