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Equipes terceirizadas removerão à força dependentes da Cracolândia

Prefeitura de SP vai criar um comitê de psiquiatras para estabelecer um protocolo que definirá os critérios da internação compulsória

atualizado

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Marcelo Camargo/ABr
INTERNACAO COMPULSORIA CRACK
1 de 1 INTERNACAO COMPULSORIA CRACK - Foto: Marcelo Camargo/ABr

O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Wilson Pollara, afirmou neste sábado (27/5) que a gestão do prefeito João Doria (PSDB) vai terceirizar a abordagem compulsória a dependentes químicos na região da Cracolândia.

Além disso, a prefeitura paulista criará um comitê de psiquiatras para estabelecer um protocolo que vai definir os critérios da internação compulsória.

Na sexta-feira (26/5), a Justiça do Estado autorizou a retirada à força de usuários de drogas da Cracolândia para submetê-los a avaliação médica das equipes da prefeitura. Mas a internação compulsória dos viciados continuará dependendo de aval do Judiciário para cada paciente, conforme prevê a legislação federal.

Dois profissionais por caso
Ao participar de um seminário organizado pela Prefeitura de São Paulo, Pollara disse que para cada caso haverá pelo menos dois profissionais da prefeitura de cada área: Saúde, Assistência Social e Guarda Civil Metropolitana.

“Não vão ser feitos a remoção nem o contato desses pacientes, por mais grave que estejam, através dessas pessoas (da Prefeitura)”, disse o secretário. “Vamos utilizar ambulâncias de remoção especializadas em atender pacientes de saúde mental, que serão contratadas especialmente para esse serviço.”

Protocolo de critérios
O secretário disse que será criado um protocolo para definir os critérios de internação estabelecidos por um comitê de psiquiatras “de alto nível”.

Pollara disse que a administração não vai, por enquanto, revelar o nome dos profissionais chamados para o comitê, mas que os médicos são gabaritados para estabelecer os critérios que definirão se o dependente está ou não em uma crise a tal ponto de ser internado.

O secretário de Saúde não deu um prazo para início das internações compulsórias. Ele disse que o trabalho vai começar assim que a prefeitura tiver o protocolo do comitê de psiquiatras concluído.

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