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Gasolina sobe 8% após aumento do PIS/Cofins. Etanol também teve alta

Os preços médios do etanol hidratado continuaram competitivos com os da gasolina apenas em São Paulo e em Mato Grosso

atualizado

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protesto gasolina
1 de 1 protesto gasolina - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Na semana seguinte ao anúncio do aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis líquidos, o valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros subiu em todas as unidades da federação, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. O litro do derivado de petróleo aumentou 8,23%, em média, na semana passada sobre a anterior, de R$ 3,464 para R$ 3,749.

Em São Paulo, maior consumidor do País, o litro da gasolina avançou 8,63% entre a terceira semana de julho e a semana passada, de R$ 3,234, para R$ 3,513, em média. Em Minas Gerais o aumento médio foi de 6,65%, de R$ 3,578 para R$ 3,816 o litro, em média, enquanto que no Rio de Janeiro houve alta de 7,03%, de R$ 3,853 para R$ 4,124. O Rio de Janeiro tem o segundo maior preço médio sobre a gasolina, atrás apenas do Acre, onde o litro custa, em média, R$ 4,366.

Além da alta do PIS/Cofins, a semana foi marcada por reajustes diários dos preços da gasolina anunciados pela Petrobras às distribuidoras, exceto na terça-feira (25/7) quando houve um recuo de 1,8%. O cenário de alta seguiu nesta semana, com aumentos realizados pela estatal nesta segunda-feira, 31, de 1%, e na terça, de 0,8%.

Já os preços do etanol hidratado comercializado nos postos brasileiros subiram em 24 Estados brasileiros e no Distrito Federal (DF) na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na média dos estabelecimentos pesquisados o reajuste foi de 8,86% sobre a semana anterior. Apenas em Roraima houve recuo no etanol, de 2,17% na semana passada, e a ANP não divulgou os preços nos postos do Amapá.

O período foi marcado pelo repasse aos estabelecimentos do reajuste do PIS/Cofins sobre o etanol hidratado, de R$ 0,2073 por litro, anunciado em 20 de julho. No entanto, na sexta-feira (28/7) o governo reduziu em R$ 0,08 o tributo por litro por detectar que o primeiro aumento poderia ferir os limites estabelecidos em lei. Essa queda não foi aferida no levantamento da ANP.

Os preços médios do etanol hidratado continuaram competitivos com os da gasolina apenas em São Paulo e em Mato Grosso. O levantamento foi o primeiro realizado após aumento no PIS/Cofins sobre gasolina e etanol e considera que o combustível de cana, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

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