metropoles.com

Exportações até setembro caíram 4,6% e importações recuaram 23,9%

Os dados foram divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e mostram que a média de exportação e importações caiu, principalmente em produtos básicos como petróleo bruto, café em grão, minério de ferro, fumo em folhas, minério de cobre, farelo de soja, carne de frango, soja em grão e carne bovina

atualizado

Compartilhar notícia

Imprensa/GEPR
exportação (1)
1 de 1 exportação (1) - Foto: Imprensa/GEPR

A média diária de exportações (US$ 737,4 milhões) entre janeiro e setembro deste ano caiu 4,6% em relação à média por dia útil dos primeiros nove meses do ano passado (US$ 772,7 milhões). No total, as vendas ao exterior somaram US$ 139,361 bilhões entre janeiro e setembro deste ano.

De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (03/10) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), houve queda de 9,1% nas exportações de básicos (US$ 62,036 bilhões), principalmente em petróleo em bruto, café em grão, minério de ferro, fumo em folhas, minério de cobre, farelo de soja, carne de frango, soja em grão e carne bovina.

Também no acumulado do ano, houve queda de 1,4% nas vendas de manufaturados (US$ 53,531 bilhões), sobretudo em autopeças, laminados planos, motores para veículos e partes, motores e geradores elétricos, óxidos e hidróxidos de alumínio e bombas e compressores.

Já as vendas de semimanufaturados cresceram 4% na comparação anual (US$ 20,634 bilhões), com destaque para açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, madeira serrada, catodos de cobre e celulose.

Pelo lado das importações, a média diária de US$ 546,0 milhões de janeiro a setembro reflete uma queda de 23,9% ao resultado registrado por dia útil no mesmo período de 2015 (US$ 717,9 milhões). Nos primeiros nove meses de 2016, as compras do exterior totalizaram US$ 103,186 bilhões.

Nesse comparativo, caíram as compras de bens de capital (-22,2%), combustíveis e lubrificantes (-43,7%), bens de consumo (-24,5%) e bens intermediários (-20,1%).

Compartilhar notícia