metropoles.com

Depósitos em poupança superam saques e têm melhor julho desde 2014

Volume de entrada somou R$ 2,33 bilhões, informou nesta sexta-feira (4/8) o Banco Central

atualizado

Compartilhar notícia

Daniel Ferreira/Metrópoles
Notas de dinheiro – Brasília(DF), 06/10/2015
1 de 1 Notas de dinheiro – Brasília(DF), 06/10/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O volume de recursos que os investidores depositaram na poupança em julho, já descontados os saques, somou R$ 2,33 bilhões, informou nesta sexta-feira (4/8) o Banco Central. Foi o terceiro mês consecutivo de entrada líquida de recursos na caderneta e o melhor resultado para julho desde 2014, quando houve captação de R$ 4,02 bilhões.

Em julho do ano passado, houve saques líquidos de R$ 1,11 bilhão e, em junho de 2017, aportes de R$ 6,09 bilhões.

Os últimos dias úteis do mês, quando geralmente o volume de depósitos sobe em função do pagamento de salários, foram os destaques. Juntos, os dias 27, 28 e 31 somaram R$ 2,51 bilhões em depósitos na poupança, já descontados os saques.

Em 2015 e 2016, a crise econômica acirrou os saques, com as famílias mais retirando do que colocando recursos na poupança para fazer frente às despesas. Em 2017, o fenômeno voltou a ocorrer, com retiradas líquidas em janeiro, fevereiro, março e abril.

Em maio, junho e julho, porém, houve captação líquida. Nestes três meses, os trabalhadores puderam retirar recursos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o que contribuiu para elevar os depósitos na poupança.

De acordo com o BC, o total de aplicações na poupança em julho foi de R$ 174,72 bilhões, enquanto os saques somaram R$ 172,38 bilhões. O estoque do investimento na poupança está em R$ 681,210 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 3,52 bilhões de julho.

No acumulado de 2017 até julho, a poupança registra saques líquidos de R$ 9,95 bilhões, resultado de aportes de R$ 1,17 trilhão e retiradas de R$ 1,18 trilhão. Em todo o ano passado, em meio à crise, R$ 40,7 bilhões líquidos saíram da poupança.

Além da influência da crise econômica, a poupança vinha perdendo espaço para outros investimentos, considerados mais atrativos. A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) — esse cálculo vale para quando a Selic (a taxa básica de juros) está acima de 8,5% ao ano. Atualmente, ela está em 9,25% ao ano.

Compartilhar notícia

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?