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Banco Central decreta liquidação do Banco Azteca

Além disso, o BC afirma que os títulos e as ações de propriedades de clientes, sob custódia da TOV Corretora, liquidada pela entidade, estão preservados

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Banco-Central
1 de 1 Banco-Central - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Banco Central (BC) decretou, hoje (8), a liquidação do Banco Azteca do Brasil S.A., com sede no Recife. Os motivos foram o comprometimento da sua situação econômico-financeira, a violação de normas legais e regulamentares e a ocorrência de prejuízos, sujeitando os credores a risco anormal.

Segundo o BC, o Banco Azteca é instituição financeira de pequeno porte, autorizada a operar as carteiras comercial e de crédito, financiamento e investimento. Possui apenas uma agência e detém 0,0005% dos ativos do sistema financeiro e 0,0009% dos depósitos.

Cerca de 68% do total dos depósitos do Banco Azteca do Brasil contam com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), informou o BC.

“O Banco Central está tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades, nos termos de suas competências legais de supervisão do sistema financeiro”, acrescentou o BC, em nota.

TOV 
Os títulos e as ações de propriedades de clientes, sob custódia da TOV Corretora, liquidada pelo Banco Central, estão preservados. Segundo informou hoje (8) o BC, corretoras apenas custodiam e fazem a intermediação de compra de títulos e ações, cobrando uma taxa de custódia e de corretagem. Portanto, caberá aos clientes transferir a custódia dos recursos que possuíam junto à TOV para outra instituição autorizada a prestar esse serviço, acrescentou o BC.

Ontem (7), o BC decretou a liquidação da corretora por constatar graves violações às normas legais que disciplinam a atuação das corretoras de câmbio, títulos e valores mobiliários.

 Nos próximos dias, o liquidante deverá apresentar ao Banco Central relatório com o balanço geral e o inventário patrimonial da instituição, na data da decretação do regime especial. O BC procederá a inquérito, a fim de apurar as causas que levaram a corretora ao regime especial e a responsabilidade de seus controladores e administradores

Nota do Banco Central

O Banco Central acrescentou que os clientes devem aguardar as ações e as comunicações do liquidante nomeado pela autarquia, Tubinambá Quirino dos Santos.

O BC informou, ainda, que o dinheiro depositado em Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários não tem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). No entanto, a BM&FBovespa Supervisão de Mercados possui Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos.

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