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Aumentar imposto será última opção para fechar Orçamento, diz ministro

O chefe do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o governo está otimista quanto à recuperação da economia e ao crescimento de receitas

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Dyogo Oliveira, Ministro interino do Planejamento
1 de 1 Dyogo Oliveira, Ministro interino do Planejamento - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O ministro do Planejamento Dyogo Oliveira não negou completamente a possibilidade de aumento de impostos no decorrer do ano, mas disse que essa será a última opção para fechar o orçamento. Em entrevista na manhã desta sexta-feira (31/3), à Rádio Eldorado, o chefe da pasta afirmou que o governo está otimista quanto à recuperação da economia e com o consequente aumento de receitas.

“É difícil falar do futuro, mas nossa perspectiva é otimista. O que posso dizer é que não teremos aumento de impostos agora. Temos de avaliar receita posteriormente e buscaremos alternativas a aumento de impostos”, disse Dyogo.

Segundo o ministro, o governo teve todos os cuidados para impedir a elevação de tributos a fim de evitar comprometimento do processo de retomada econômica. “Nesse momento foi possível evitar.” Dyogo se refere às medidas orçamentárias anunciadas na última quarta-feira para cobrir o rombo de R$ 58,2 bilhões nas contas, além do déficit já previsto de R$ 139 bilhões neste ano.

A equipe econômica decidiu fazer contingenciamento de R$ 42,1 bilhões e contou com receitas extraordinárias. O único imposto anunciado foi a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de cooperativas de crédito.

“Vamos usar uma série de outras medidas que não sejam elevações de impostos, porque temos compromisso com as metas fiscais. Isso é importante para que evitemos um comprometimento elevado da dívida pública. Por outro, temos que fazer a economia crescer e retomar o emprego. Esse é um quebra-cabeça difícil de montar”, afirmou.

Dyogo também reforçou que o governo está fazendo grande esforço no corte de despesas. No caso do auxílio-doença, segundo ele, a revisão não tirou o direito das pessoas e gerou uma economia de R$ 5 bilhões a R$ 7 bilhões. Em cortes de cargos e ministérios, o ministro afirmou que a redução foi dos custos foi de 4% no ano passado. Ele ainda citou a PEC do Teto de Gastos. “O esforço é grande de restrição mas dependemos da receita.”

No PAC, ele explicou novamente a redução do investimento de R$ 37 bilhões para cerca de R$ 27 bilhões. Mas Dyogo afirmou que a expectativa é que haja recuperação de receitas nos próximos meses e que esse corte seja reduzido.

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