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Drone sobrevoa presídio e causa revolta dos presos em MS

Os presos ficaram assustados com a possibilidade do drone levar armas para facções rivais e iniciaram uma movimentação que foi controlada

atualizado

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1 de 1 peni - Foto: Reprodução

Um drone possivelmente levando armas pousou no pátio da Penitenciária Estadual de Dourados, em Mato Grosso do Sul, e causou um motim entre os presos, na tarde de terça-feira (3/1). Temendo um possível ataque do Primeiro Comando da Capital (PCC), dezenas de presos do pavilhão 1, onde ficam aliados do Comando Vermelho (CV), quebraram as grades de 60 celas e se reuniram no pátio da penitenciária. O pavilhão 2, para onde teria sido levada a carga do drone, abriga filiados ao PCC.

De acordo com a Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen), os presos estavam exaltados em razão do massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus (AM), que resultou na morte de 56 detentos. Na manhã desta quarta-feira, 4, homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar entraram no presídio e fizeram uma varredura. Conforme informou o diretor da Agepen, Ailton Stropa, foram apreendidos apenas celulares e outros objetos, mas nenhuma arma de fogo foi encontrada. Foram retirados cerca de cem cadeados rompidos durante o motim.

O presídio está superlotado, com 2.400 detentos onde cabem 718. A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado informou que estuda medidas para evitar o acesso de drones nos presídios. Os policiais militares que fazem a segurança das muralhas podem ser autorizados a abater equipamentos que se aproximem de unidades prisionais.

No dia 26 de dezembro, um drone carregado com seis telefones celulares foi apreendido por policiais militares ao pousar no muro da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, na Região Carbonífera do Rio Grande do Sul. O equipamento contava com câmera de alta resolução.

Bebedouro
Nesta terça (3/1) agentes penitenciários apreenderam um bebedouro “recheado” com 181 celulares na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá (MT). Os telefones estavam grudados nas paredes de metal do bebedouro, enrolados em manta de plástico bolha. O bebedouro foi adquirido pelos presos e havia sido levado para conserto. Os celulares foram encaminhados para descarte.

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