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Delegado acredita que menina morta em Goiânia sofreu violência sexual

De acordo com Valdemir Pereira da Silva, a vítima foi encontrada sem calcinha, o que leva a crer que houve o estupro

atualizado

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Divulgação/Polícia Civil
Ana-Clara2
1 de 1 Ana-Clara2 - Foto: Divulgação/Polícia Civil

O delegado Valdemir Pereira da Silva, titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Goiânia, responsável por investigar o assassinato da menina Ana Clara Pires Camargo, 7 anos, acredita que a vítima foi estuprada antes de ser assassinada. “O laudo ainda não saiu, mas acredito que ocorreu violência sexual. Ela foi encontrada sem calcinha”, disse ao Metrópoles.

O Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia deve liberar, nos próximos dias, o laudo pericial, que pode tirar essa e outras dúvidas em relação ao crime. No atestado de óbito, consta que Ana Clara sofreu traumatismo craniano, ou seja, morreu após levar uma pancada na cabeça.

Luis Carlos Pereira Gonçalves, 35, suspeito de ter cometido o homicídio, é investigado por quatro crimes de violência sexual em Goiânia, um deles seguido de morte. A vítima seria uma costureira e o assassinato teria ocorrido em dezembro de 2016.

O acusado foi morto poucas horas após o corpo da menina Ana Clara ter sido encontrado, durante troca de tiros com a polícia de Goiás na quarta-feira (22). Os investigadores querem saber agora se houve envolvimento de terceiros no crime que chocou a capital goiana.

Revolta
Na noite desta quinta-feira (23), o Metrópoles conversou com Glauciane Pires Silva, 23 anos, mãe de Ana Clara. Muito emocionada, ela disse ainda não acreditar no que aconteceu.

“Fico olhando as fotos dela e só sei chorar. Esse homem é um monstro. Tenho raiva, ódio. Saber que ele morreu não diminui a minha dor. Preferia que estivesse vivo, para passar na cadeia o que fez minha filha sofrer”, desabafou.

O que deixa a mulher ainda mais revoltada é se lembrar que o assassino ofereceu auxílio à família. “Ele esteve dentro da minha casa, ajudando nas buscas. Não o conhecia até então. Isso me dá ainda mais raiva”, completou a mãe.

O vidraceiro Cezarino Silva, 35, padrasto da menina, diz ficar no portão esperando o retorno da enteada. “Fico olhando e pensando que, a qualquer momento, ela vai chegar. Acabou a nossa vida. Vamos tentar recomeçar, seguir em frente.”

Reprodução
Luis Carlos Pereira Gonçalves, suspeito de matar a menina Ana Clara

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