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Condenado, deputado Celso Jacob é preso no Aeroporto de Brasília

Ele foi detido na frente de outros parlamentares que estavam no mesmo voo, que chegava do Rio de Janeiro

atualizado

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Reprodução/Agência Câmara
Celso JaCob
1 de 1 Celso JaCob - Foto: Reprodução/Agência Câmara

O deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ) foi preso ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília, na tarde desta terça-feira (6/6), pela Polícia Federal. Condenado a sete anos e dois meses de reclusão pelos crimes de falsificação de documento público e dispensa de licitação, no período em que governou Três Rios, no interior fluminense, o parlamentar teve sua ordem de prisão decretada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A prisão foi presenciada por pelo menos outros dois deputados que estavam no mesmo voo, vindo do Rio de Janeiro: Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Wadih Damous (PT-RJ). Jacob estava no voo 6232, da Avianca, que partiu da capital fluminense às 11h10 e pousou no Distrito Federal às 12h39. Logo que a aeronave estacionou, uma das comissárias de bordo pediu que o peemedebista se identificasse, pois os agentes da Polícia Federal o esperavam. Segundo relatos, os agentes não vestiam coletes da PF e usavam apenas crachás de identificação.

Após saber da prisão pela PF, o parlamentar fluminense ligou para o advogado. De acordo com relatos, Jacob não foi algemado pelos policiais. Da porta do avião, os agentes da PF conduziram o peemedebista para o gabinete da Polícia Federal no aeroporto.

No último dia 23, por unanimidade, o STF negou o último recurso apresentado pela defesa do parlamentar, decretou o fim do processo e, consequentemente, a execução da pena. Em junho do ano passado, Jacob foi condenado pelo Supremo por crimes cometidos em 2002, quando era prefeito. De acordo com a denúncia, Jacob favoreceu uma construtora ao decretar estado de emergência no município.

Celso Jacob informou que não houve dano ao erário. O deputado disse que foi orientado erroneamente por um setor da prefeitura, que não informou que a empresa chamada para concluir uma creche não estava habilitada para tocar a obra em função de documentação vencida. A empresa que venceu a licitação abandonou a obra. Os fatos ocorreram em 2003.

Jacob ficou famoso no começo do ano ao comparar, num grupo de WhatsApp de deputados do PMDB, o tratamento dispensado pelo Palácio do Planalto a eles com a “filha da empregada pobre mas gostosa”, que “só serve para comer e depois nem fala mais”. (Com informações da Agência Estado)

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