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Casal que matou motorista do Uber queria peças do carro para desmanche

O casal confessou o crime, a mulher de 18 anos e o rapaz de 19 disseram que queriam as peças para desmanche e mataram o motorista com tiros e facadas. Os dois foram detidos pela polícia civil

atualizado

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Uber/Divulgação
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1 de 1 Uber/Divulgação - Foto: Uber/Divulgação

 

O casal que matou o motorista do Uber Osvaldo Modolo Filho, de 52 anos, tinha a intenção de roubar o veículo para retirar as peças e vendê-las para desmanches. A informação foi confirmada por policiais do 95º Distrito Policial (Heliópolis), na zona sul da capital.

Luana Pereira Mazieiro, de 18 anos, e Alessandro Rodrigo da Silva, de 19 anos, foram detidos na tarde de sábado, em uma  festa infantil no bairro Ipiranga, e, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), confessaram o crime. Uma nota da SSP divulgada no site oficial afirma que “após 48 horas ininterruptas de investigação, o crime que vitimou o motorista do Uber Osvaldo Luís Modolo Filho foi esclarecido”.

Modolo Filho prestava serviço para o aplicativo Uber e foi morto com um tiro no rosto, outro na mão e facadas pelo corpo. No momento do crime ele circulava na região de Heliópolis, na zona sul de São Paulo.

De acordo com informações preliminares do 95º Distrito Policial, o caso foi um assalto seguido de morte. Na última sexta (23), 500 motoristas do aplicativo fizeram um protesto na frente do Estádio do Pacaembu, na zona oeste, exigindo mais segurança. De lá, eles seguiram em comboio até a sede do Uber, na Barra Funda, na zona oeste. Eles exigiam que a empresa suspendesse o pagamento em dinheiro e aceitasse apenas os cartões. Segundo eles, os assaltos aumentaram consideravelmente depois que o aplicativo adotou essa prática, há cerca de dois meses. Os motoristas informaram também que 30% da frota iria desligar o aplicativo e ficaria sem trabalhar até a meia-noite.

Em nota, o Über lamentou o crime. “Nossos sentimentos de mais profundo pesar vão para a família”, afirma a empresa. “A Uber vai colaborar com as autoridades nas investigações para levar quem cometeu este crime à Justiça.”

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