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“Anjo” da Chapecoense chega ao Brasil para receber homenagem

Alexis Ramírez Castro ajudou os bombeiros no resgate das vítimas da tragédia e indicou sobreviventes

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
chapeco: loja esportiva vende blusas do time chapecoense
1 de 1 chapeco: loja esportiva vende blusas do time chapecoense - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Alexis Ramírez Castro, o adolescente de 15 anos que ficou conhecido como o “anjo” da Chapecoense após ajudar os bombeiros no resgate, chegou à Brasília na manhã desta sexta-feira (16/12) junto a outros colombianos, civis e militares, que ajudaram a salvar os sobreviventes da tragédia.

De acordo com o UOL, essa foi a primeira vez que Alexis viajou em uma aeronave. “É minha primeira vez aqui. Estou muito feliz porque é a primeira vez que viajo de avião, mas para podermos andar de avião e virmos a outro país a única forma foi por meio de uma tragédia. Me dói”, disse o jovem.

O adolescente irá receber a Ordem do Rio Branco, que, segundo o Ministério das Relações Exteriores tem “o objetivo de distinguir pessoas físicas, jurídicas, corporações militares ou instituições civis, nacionais ou estrangeiras por seus serviços meritórios e suas virtudes cívicas.” O Ministro da Defesa Raul Jungmann e o embaixador da Colômbia no Brasil Alejandro Borda receberam os homenageados. O site garantiu que Jungmann cometeu uma gafe no momento em que falava.

“O governo, do presidente Juan Manuel Santos, das autoridades policiais, forças armadas, que não mediram esforços, trabalhando noite e dia para que tudo pudesse ocorrer ao tempo e a hora. De forma que este é um gesto de gratidão para com o afeto e o carinho do povo boliviano para com os brasileiros nessa hora tão dolorida, sofrida”, disse o ministro, trocando as nacionalidades dos homenageados.

Além de Alexis, receberão a Ordem do Rio Branco Federico Gutiérrez Zuluaga, prefeito de Medellín e mais quatro pessoas, incluindo o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon. A solenidade acontece nesta sexta, às 16h. Segundo o jornal El Colombiano, Ramírez mora perto do local da queda da aeronave. Ao ouvir um barulho forte, foi até o local da queda. “Começaram a retirar os feridos e estavam abrindo caminho pelo morro. Mas assim demoraria muito e dissemos que havia um caminho mais fácil e mais rápido”, disse o garoto à publicação.

 

 

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