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Alexandre Barreto é nomeado novo presidente do Cade

Ele exercerá mandato de quatro anos. A expectativa é de que o mandatário tome posse ainda nesta semana

atualizado

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Edilson Rodrigues/Agência Senado
alexandre barreto cade
1 de 1 alexandre barreto cade - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (22/6) publicou a nomeação do novo presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Barreto de Souza, e do novo conselheiro do órgão, Mauricio Oscar Bandeira Maia. Ambos tiveram seus nomes aprovados para os cargos esta semana pelo Senado.

Os dois exercerão mandatos de quatro anos. Os decretos das nomeações são assinados pelo presidente da República em exercício, Michel Temer (PMDB), e o ministro da Justiça, Torquato Jardim.

A expectativa é que os dois tomem posse ainda nesta semana. Se isso se confirmar, Barreto e Maia chegarão ao conselho às vésperas do julgamento da compra da Estácio pela Kroton. Na terça-feira (27), o Cade pode reprovar a operação por não estar chegando a um acordo com as partes.

A previsão é que a operação seja analisada no plenário do conselho na próxima quarta-feira, dia 28. O prazo final para o julgamento é 29 de julho, mas, como não há sessão ordinária marcada para o próximo mês, a análise teria que ser feita na sessão do dia 28. O Cade, porém, ainda poderá marcar uma sessão extraordinária para analisar o caso, o que não está descartado.

Veto
Os dois novos integrante do Cade poderão pesar na definição do futuro das duas empresas. Em um impasse nas negociações e com o prazo para julgamento próximo do fim, há “chances reais” do Cade reprovar a operação, de acordo com fontes que acompanham as negociações.

A avaliação é que, após o órgão ter sido citado na delação de executivos da JBS, o conselho quer passar uma mensagem dura à sociedade, de que age de maneira firme, justamente no julgamento de uma das maiores operações do ano.

Nas últimas semanas, com o recrudescimento das conversas, a Kroton ofereceu vender um pacote com cerca de 250 mil matrículas De acordo com fontes, o remédio foi considerado suficiente pela conselheira relatora do caso, Cristiane Alkmin. Mas o restante dos conselheiros acha que é necessário mais.

Entre as propostas exigidas pelo Cade está a venda da marca Anhanguera e grande parte dos ativos ligados à universidade, o que a Kroton considera desproporcional.

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